quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Revisitando": Pafúncio e Marocas




Alguém ainda se lembra destes maravilhosos personagens? "O" exemplo mais incrível do que conhecemos como "novos ricos". As fantásticas estórias de um casal de classe operária. Um belo dia Pafúncio ganha numa corrida de cavalos e à partir deste ponto a maior parte do humor contido nestas histórias do início do século, se concentra nas tentativas (detallhe: TENTATIVAS) de Pafúncio e Marocas para atingir uma posicao na Alta Sociedade.
Todos os clichées estao presentes... da falta de gosto de Marocas até à "gota" de Pafúncio... a filha era bonitinha porém completamente insípida... uma noz realmente oca!

O que poucos sabem é que estas estórias comecaram à ser imprimidas nos E.U.A. ainda em 1913... o título original? "Bringing up father".
Estas clássicas "tirinhas" foram baseadas numa peca teatral chamada "The rising generation" (alguma coisa como "a geracao emergente" he he... mas que tema mais interessante e atual!).

Lembro-me muito quando meu pai uma vez adoeeceu e ficou algumas semanas de cama... Ele recebeu de presente um livro encadernado só com estórias de Pafúncio e Marocas. Como ele ria... infelizmente este livro sumiu. Uma pena...

Vi no e.bay fascículos de Bringing up father para serem leiloados por $ 250,- . Incrível, nao?
De qualquer forma um grande marco na história moderna de ilustracao. Muito humor, muito estilo... Chapeau!

sábado, 26 de maio de 2012

Cunegonde como Lorelei??????? Genial idéia...

Os acompanhantes de „Tertúlias » já leram sobre minha paixão com « Candide » de Voltaire (grande livro) e também sobre minha paixão pela Operetta(Musical) homônima de Leonard Bernstein (grande libretto).

Até pouco tempo estava encantado com a interpretação de Kristin Chanoweth (Vide POR FAVOR minha postagem de 16.01.2009). Mas não é que encontrei uma interpretação de Cunegonde que ainda mais me encantou ???? Anna Christy, sim o talentosíssimo e seríssimo soprano que já deu vida à Lucia (di Lammermoor), Hortense, Celia, Olympia (Contos de Hoffman) etc. entre outros…

Que idéia maravilhosa do talentoso Robert Carsen o inspirado fato de Cunegonde ser uma cópia de Lorelei (Lee) de « Gentlemen prefer Blondes » (Os homens preferem as louras, Fox 1953), de Marylin no número « Diamonds are a girl’s best friend ». How fitting !!!!!! Christy com trejeitos Monroanos (de quem aliás jamais gostei !.). Isto sem falar do grande « Staging », Uhmmm ?

Não é Cunegonde A Lorelei (Lee) do século XVIII? Seu amor por jóias (que poden restituir sua “virtude”) e o fato de exclamar honestamente “Glitter and be gay" como se estivesse exclamando "Diamonds are a girl's best friend"!!!!!). Wow... Quanta inspiração! Magnífico!

Sorry, Kristin querida, mas esta interpretação agora passou a ser minha favorita…simplesmente porque a direção é bem mais inteligente (apesar da sua versão, no Met, já ser sensacioal!). But I still love you – a lot!

Aqui um comentário sobre a Cunegonde de Christy:

“The soprano Anna Christy lends a ditsy touch of Madeline Kahn to her adorable portrayal of Cunegonde and tosses off the daunting show piece "Glitter and Be Gay" with bright-toned agility.”
Eu, particularmente, gostei da lembrança e da menção sobre Madeline Kahn...

Voilá Christy. Enjoy!!!!!!
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terça-feira, 22 de maio de 2012

Roberto Bolle nu...


Muitos tertuliadores conhecem a “certa aversão” que tenho ao trabalho de Roberto Bolle, a forma com que faz um Marketing que só sabe valorizar seu corpo(isto em épocas em que até a exploração do corpo feminino torna-se cada vez mais políticamente “incorreta”) e seu lado “pin-up”, “sexual”…


Não mal me entendam: Roberto é, sem dúvida, um lindo rapaz, um Adonis... só que o Mundo do Ballet não tem realmente o que ver com isso...


Um dia destes, por pura curiosidade, assisti o video abaixo… e gostei. Muito. Gostei de Roberto e sua sinceridade perante as cameras e – como uma vez já aqui me referi à Makarova e a Baryshnikov – pelo fato de “estar nu”.


Todos os que já, várias vezes, viram a anatomia de Mr. Bolle no palco e em videos estarão pensando que eu colocarei mais um episódio de sua carreira aqui, em traje de Adão.

Não!!!!



Me refiro à sua sincera forma perante à camera, principalmente no que diz respeito a estar fazendo aula em nossa frente. Sempre considerei a sala de aula o lugar onde o bailarino está mais vulnerável – pois aqui não existem angulos, luzes, disfarces, truques… como muitas vezes acontece no palco - ou seja na sala de aula se está “nu”, puro, sem nenhuma possibilidade de afetações ou mentiras…

Bem, existem bailarinos que são única e exclusivamente “de sala de aula”, eu já vi muitos na minha vida… mas eles não são bailarinos de palco, no palco… existe uma grande diferença. São aqueles também que mais se preocupam com «guarda-roupas» e com o visual para fazer aulas… Os que mais olham para o rosto no espelho e não para o corpo...


Meu parabéns pessoais a Mr. Bolle que ontem teve uma Première de muito sucesso no «Met», em Giselle, ao lado de Irina Dvorovenko. Espetáculo este assistido por um amigo, Tony Rosato, de N.Y. que fez esta foto…

Acho que o chegar da maturidade está fazendo muito bem à Arte de Roberto Bolle! Viva!





E como poderia Ricardo resistir porém a colocar "Meditation" de "Thais" aqui? Linda coreografia... Tema (sobretudo a Ópera) aliás sobre o qual fiz há algum tempo uma postagem...

sábado, 19 de maio de 2012

REMEMBERING: (Remember) “my forgotten Man”... & Joan Blondell…


Muitas vezes já me referi aqui ao que chamo de canções «de vítima». Aquelas canções sobre a mulher eternamente sofredora, dependente de um só homem e fiel a ele mesmo que ele bata nela, a traia com outras e tire seu dinheiro deixando-a com fome… Um dos cúmulos desta série de canções é «My Man», hoje conhecida pela interpretação de Barbra Streisand, mas originária da Broadway na voz de Fanny Brice… e cantada até por Sarita Montiel!!!!


O teatro musical ofereceu ao seu público muitas destas “renditions” como a famosa “Bill” de “Show Boat”, lançada pela problemática Helen Morgan (que na vida real era uma destas “vítimas”) e depois interpretada por Ava Gardner no cinema.
No disco da trilha sonora do filme da Metro voces poderão ouvir a verdadeira voz de Ava – esplendida – que posteriormente foi dublada no filme. Ava, que muito lutou pelo papel da trágica “Julie” havia se dedicado muito à interpretação das canções de Jerome Kern e ficou decepcionadíssima ao descobrir que a Metro havia substituído sua voz… Coisas inexplicáveis do Cinema…


Mas um dia destes me lembrei de uma “canção de vítima” na qual a cantora (e relatadora dos fatos) não é uma vítima de “seu homem”, porém de uma situação social sob a qual seu homem está sendo humilhado… Os soldados que voltam da guerra e não mais encontram seu lugar na sociedade. Nem emprego, nem reconhecimento…


“Remember my forgotten Man” é (incrívelmente) o número final de “Cavadoras de Ouro de 1933” (Gold Diggers of 1933) e, sim, voces estão certos: eu me lembrei deste número pois na postagem passada mencionei as mesmas “Cavadoras” (mas no filme de 1935).


"Remember My Forgotten Man" é cantado por Joan Blondell , bem no genero de Fanny Brice...

O número tem uns sets interessantíssimos, principalmente por que são óbviamente influenciados pelo Expressionismo alemão (coisa particularmente rara na história de Hollywood) evocando óbviamente a triste atmosfera de pobreza e frustração da Era da Depressão (coisa particularmente ainda mais rara nos musicais, que eram exatamente veículos de extremo escapismo nestes anos).

Impressionante a decisão de Darryl Zanuck de colocá-la como número final do filme, deslocando um outro número (ingenuo, leve, escapista…) “Pettin’ in the park” para um outro trecho do filme… Ousadias corajosas… (Gosto de coragem e de “Faro” cinematográfico misturados... Gosto muito... ).


Mas, assistam ao número… e digam-me o que acham…

Depois do video, um pouquinho sobre Joan Blondell, que é, na realidade, motivo para uma outra ”Tertúlia”, mas não resisti…



Nota "Tertuliana": Joan Blondell, grande nome do Cinema dos anos 30 (e na época casada com o “astro”, Dick Powell), “roubou” o filme (inclusive da coadjuvante Ginger Rogers que teve seu principal número – “I’ve got to sing a torch song” - cortado)!

Será que alguém ainda se lembra dela?


Blondell, ao meu ver, hoje em dia totalmente esquecida teve um carreira muito interessante, bastante rica na realidade… mais de 60 filmes, fotos “censuradas” pelo “Hayes-Code” como esta (bem "risquèe"),


E papéis de caráter como em “The opposite sex” ao lado de June Allyson, a segunda esposa de Dick Powelll. Voces a reconhecem entre June Allyson, Joan Collins, Ann Miller, Dolores Gray e Ann Sheridan? Gordinha...


Joan Blondell foi também casada com o produtor Mike Todd, antes deste se apaixonar por Elizabeth Taylor e morrer num trágico desastre aéreo…

Nos anos 70 ela publicou um delicioso livro, que tenho aqui em casa, chamado “Centre Door Fancy”, uma auto-biografia “disfarçada” (pois ela fala de si mesma na terceira pessoa) com detalhes extremamente interessantes, picantes, frustrantes, trágicos e até dolorosos (sem revelar nenhum nome real) de toda uma vida no “Show Business” – do “Vaudeville” a Hollywood. Provou que uma atriz PODE escrever... e como!


Muito recomendável!


Mais sobre Joan brevemente!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

REMEMBERING: duas vezes "Lullaby of Broadway"

Doris Day, sua longuíssima saia (impressionante não tropeçar nela ao subir e descer essas escadas SEM olhar para os degraus) e o fantástico e hoje esquecido Gene Nelson, um dos melhores bailarinos que o cinema já teve, aos sons de “Lullaby of Broadway” do filme homonimo (e também esquecido, no Brasil chamado estranhamente de "O Rouxinol da Broadway") da Warner de 1951. Sensacional número musical bem ao sabor do início dos anos 50. Gostei de reencontrar este filme, esta cena… Nada existe como um filminho assim para a tarde de um sábado chuvoso…


Música escrita por Harry Warren e Al Dubin em 1935 e maravilhosamente usada no filme “As cavadoras de ouro” (“The gold diggers", 1935).



E porque não um pouco do genial sapateado de “The gold diggers”???? Ainda não é sábado… mas… divirtam-se!!! Muita arte neste "preto-e-branco"!
Deliciosas "folias" musicais... e quanto ensaio por trás de tudo isso... Viva o filme e o talento musical!

domingo, 13 de maio de 2012

REMEMBERING: Merle Oberon ("Am I really Merle Oberon?")


Por ser uma das personalidades da “sétima Arte” com perfil mais indefinido e confuso da história do Cinema, tenho uma relação meio “oblíqua” com Merle Oberon.
A atriz, que se passava por “100% inglesa” escondeu toda sua vida sua verdadeiras raízes. Metade indianas.


Estelle Merle Thompson nasceu em 1911 em Bombay, India. Algumas fontes falam que sua mãe era uma “Eurasian”, Charlotte Selby, do (antigo) Ceilão (hoje Sri-Lanka) e seu pai um ingles.
Outras fontes falam de uma descendencia chinesa ( ?!?!).
Uma terceira versão conta de uma filha que Charlotte teve aos 14 anos de idade no Ceilão, Constance, sendo esta a verdadeira mãe biológica de Merle. A verdade é que durante toda sua vida Merle negou-se a encontrar Constance e seu filho (que seria então seu “meio-irmão”?).

Merle, que levou uma vida bastante “atribulada” pelos “Night-Clubs” de Calcutta - muitos contaram “muitas coisas” sobre ela – teve ainda na India um “caso” sério com um ator ingles (estamos falando de uma menina de 17 anos, que de qualquer forma, queria subir na vida). Este porém ao conhecer sua mãe – que tinha uma pele muito escura – deu-se conta que ela era uma “mestiça” e acabou o romance – prometeu-lhe porém uma introdução aos estúdios de Cinema ingleses.

Fato é que, em companhia de Charlotte, Merle conseguiu “zarpar” para a Inglaterra. Seus primeiros tempos foram difíceis.
«Dizem as más línguas» que ela fez de tudo… Muitos contaram de uma certa «Queenie» (seu apelido em homenagem à Queen Victoria) que era uma famosa "Taxi-Dancer" em Londres do início dos anos 30 (Taxi-Dancer eram aquelas moças – de reputação questionável - que eram «alugadas» em estabelecimentos para dançar com os fregueses… o que faziam depois não era da conta do estabelecimento...).
Uma outra fonte – esta de natureza pessoal minha pois veio de uma senhora que trabalhava na casa de minha tia em Londres – conta que Merle foi até camareira num hotel de segunda classe…

Mas nestes tempos nunca ouvira-se ter falado de uma atriz mestiça.
Seu tom de pele era claro.
Ela queria ser atriz.
Simples: seu «passado» de eurasiana foi completamente ”apagado” do seu Curriculum Vitae.
Isso como se ninguém visse no seu rosto um certo “exotismo”… Como eram ingenuos aqueles tempos…


Merle, decidida a vencer, venceu.
Entrou no Cinema, transformou-se no “Talk of the Town” por sua estréia e aparição de pouquíssimos minutos como Ana Bolena (perdendo sua adorável cabeça) em “The private Life of Henry the VIII” de Alexander Korda, foi nominada para um “Oscar” em 1935, recebeu o cobiçado papel de “Cathy” em “O morro dos ventos uivantes” (Wuthering Heights, William Wyler, 1939), casou-se com “Korda”, virou “Lady Korda” quando este tornou-se “Lord Korda” em 1942, ficou rica, tornou-se uma figura do “Jet-Set” internacional com seu “Headquarter” numa mansão de Acapulco… Seu último marido foi o holandes Robert Wolders, que parece ter tido uma “queda” por Senhoras de mais idade… Ele também foi o último companheiro de Audrey Hepburn ( e namorou com Leslie Caron há alguns anos).


Merle foi escalada por Korda em 1937 para o papel de Messalina em “I, Claudius” ao lado de Charles Laughton. Este filme nunca foi finalizado. Uma pena!
Merle, durante a época das filmagens, sofreu um sério acidente de carro que a deixou com cicatrizes no rosto. Só com a ajuda dos grandes maquiadores do Cinema ela pode continuar sua carreira. Nos anos 40 ela ingressou numa clínica para um tratamento de beleza… um envenamento e reação alérgica aos produtos à base de algum sulfato obscuro, deixaram-a desfigurada (Agatha Christie descreve um caso parecido através da personagem “Linette” de “Death on the Nile”). Ela ficou por muito tempo afastada das telas e nunca pode deixar de usar maquiagem… Mais uma daquelas loucuras feitas «em nome da vaidade» e ainda por cima, por um “barbeiro”. Oberon divorciou-se de Korda em 1945 – para se casar com o cinematógrafo Lucien Ballard – que inventou uma luz especial para ela e para os sets de Cinema. Esta luz, hoje conhecida como “Obie” (!!!), eliminava todas as cicatrizes de Merle (Oberon) nas grandes telas…


Estes são todos fatos reais da vida de Miss Oberon.
A «gota de fel» são os fatos não explicáveis, inventados (certamente) por ela, que ao longo dos anos foram-se misturando a fatos reais. Entremeando-se com sua memória, pregando “peças” nas suas recordações… e na da Imprensa.
Eu tenho a vaga impressão que a propria Merle passou a acreditar neles…

Por exemplo… ela sempre disse ter nascido na Tasmania. De fato nunca foram descobertos nem certidão de Nascimento, nem registros, nem históricos escolares dela lá…
Uma vez disse que tinha abandonado a Tasmania quando seu “distinguido” pai morreu num acidente (caçando… très chic) e foi para a Índia, onde foi criada por padrinhos “aristocráticos”.
Ela também “criou” uma estória dizendo ter frequentado uma escola de modelos em Hobart (Australia). Nada sobre ela foi jamais encontrado nesta instituição…
Durante muitos anos, e para nao «trair» sua “criativa” biografia (e origens indianas), ela deixou que sua mãe morasse com ela, passando-se porém como empregada da própria filha. Que ironico estar escrevendo isso hoje… no dia das Mães!


Quando a mãe morreu, ela encomendou um quadro: neste a imagem de Charlotte era a de uma fictícia mulher branca, uma “lady”. Elegante e clara – vestida de forma ocidental e não com os “saris” que sempre usou.

Hoje em dia muito criticada por seu comportamento “políticamente incorreto”, temos que admitir, ela deixou grandes, memoráveis momentos no Cinema.
Acima de todos seus papéis «Cathy» de “Wuthering Heights” é uma criação de muita sensibilidade


Interessante porém é o fato de Merle, a mulher que viveu numa crise de personalidade toda sua vida, a mulher que passou a acreditar num outro “histórico”, num outro passado, brilhar exatamente aqui numa inesquecível cena (minha preferida de todo o filme) na qual ela mesmo duvida do seu “SER”, colocando em questão toda sua personalidade:
O momento no qual constata que “o meio cigano” Heathcliff é mais “ela do que ela mesma” ("And yet... He's more Myself than I am...") e – a grande Flora Robson a esta ouvindo – a grande constatação, que a fascina e aterroriza ao mesmo tempo… A verdade que tem que ser expressada : com olhos abertos – como que vendo a verdade em sua frente… dos seus lábios “jorra“ simplesmente “I AM HEATHCLIFF”

Momento sublime de Cinema. Obrigado William Wyler e „Queenie“! Penso no que passou-se na cabeça desta “Eurasiana” fazendo o papel de uma inglesa que reconhece neste momento que sua personalidade é a do “cigano” Heathcliff…

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Muñequita linda, Esther Williams, cor-de-rosa... Vamos para uma piscina?


A primavera chegou forte aqui... até um pouco quente demais para esta época do ano…

Mas não vamos nos queixar, estamos sempre nos queixando do tempo: que delícia o dia e hoje em comparação ao inverno frio e duro…

Hoje saí pela primeira vez de casa sem pullover ou casaco… só com uma camisa… e branca, ainda por cima…
A temperatura me fez sonhar com os trópicos e com épocas que assistíamos durante as férias aqueles “Festivais” na sessão da tarde em Penedo…


Então pensei… não era uma delícia e um luxo cair-se numa piscina de água corrente? Tempos “pré-poluição” de Penedo…

Viva Carlos Ramirez cantando a encantadora “Muñequita linda” para Esther Williams, de “saída”, maillot cor-de-rosa, fundo verde e tudo ao que tem direito, em termos de cores (inclusive um lacinho pitoresco), para o Technicolor (Bathing Beauty/ Escola de Sereias, MGM 1944).


Adoro a carinha quadrada de “Estherzinha”, tão típica, tão símbolo de um conceito de beleza perdido nos Anos 40… Mulher bonita, natural, atleta... e charmosa... e com o maquillage mais à prova d'água da história do Cinema!

Vamos para a piscina?